É só andar pelas ruas para perceber que as motos elétricas, que dispensam a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), têm se tornado uma alternativa viável para muitos brasileiros que buscam mobilidade urbana prática e econômica.
Com a crescente preocupação com o meio ambiente e o aumento dos preços dos combustíveis, esses veículos surgem como uma solução sustentável e acessível para o deslocamento diário.
Modelos como a Caloi Mobylette e a Bee S1 se destacam nesse cenário, oferecendo design atrativo, eficiência energética e, principalmente, a possibilidade de serem conduzidos sem a necessidade de habilitação, desde que atendam a critérios específicos estabelecidos pela legislação brasileira.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e a Resolução Nº 996 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), para que uma moto elétrica seja conduzida sem CNH, ela deve ser classificada como bicicleta elétrica ou equipamento de mobilidade. Isso implica que o veículo deve ter:
Além disso, é necessário que o veículo possua pedais funcionais e que o motor seja acionado apenas quando o condutor pedalar, caracterizando o sistema de pedal assistido.
O mercado brasileiro tem apresentado diversas opções de motos elétricas que se enquadram nesses critérios. Entre os modelos mais populares estão:
Caloi Mobylette:
✔ Com design retrô, motor de 350W, velocidade máxima de 25 km/h e autonomia de até 30 km.
Bee S1:
✔ Estilo scooter, motor de 350W, velocidade ajustável até 32 km/h (limitável para atender à legislação) e autonomia de até 60 km.
Watts W125:
✔ Design moderno, motor de 350W, velocidade máxima de 25 km/h e autonomia de 40 km.
Tailg Dyfly:
✔ Visual inspirado em motocicletas clássicas, motor de 350W, velocidade máxima de 25 km/h e autonomia de até 45 km.
Loop K1:
✔ Modelo dobrável, motor de 350W, velocidade máxima de 25 km/h e autonomia de 40 km.
✔ Zero Luna:
Design moderno, motor de 350W, velocidade máxima de 25 km/h e autonomia entre 30 a 40 km.
Vantagens
Além da dispensa da CNH, esses veículos oferecem outras vantagens, como:
Economia:
✔ Custos de recarga elétrica são significativamente menores em comparação ao abastecimento com combustíveis fósseis.
Sustentabilidade:
✔ Ausência de emissões poluentes e menor impacto ambiental.
Praticidade:
✔ Facilidade de estacionamento e manobrabilidade em áreas urbanas congestionadas.
Mas, é fundamental que os usuários estejam atentos às regulamentações locais e utilizem os equipamentos de segurança adequados, como capacete e calçados fechados.
Além disso, é importante verificar se o modelo escolhido realmente se enquadra nos critérios legais para dispensar a CNH.
