Inédito! WEG e Petrobras fecham acordo bilionário para revolucionar energia eólica

Parceria entre as gigantes brasileiras impulsiona a energia eólica nacional e fortalece a transição energética.

Por Geisa Ferreira da Silva
26/02/2025 18h49 - Atualizado há 1 mês
 Inédito! WEG e Petrobras fecham acordo bilionário para revolucionar energia eólica
O novo aerogerador da WEG e Petrobras terá 220 metros de altura e impulsionará a energia eólica no Brasil.

A transição energética no Brasil acaba de ganhar um impulso significativo com uma parceria estratégica entre WEG e Petrobras, duas das maiores empresas do país. Com um investimento robusto, as gigantes selaram um acordo que promete acelerar o desenvolvimento da energia eólica nacional, colocando o Brasil na vanguarda da inovação no setor.

O objetivo dessa colaboração é ambicioso: desenvolver o primeiro aerogerador onshore com capacidade de 7 megawatts (MW) no Brasil, um projeto que pode redefinir os padrões da energia renovável no país. A iniciativa promete fortalecer a infraestrutura de geração eólica, além de abrir caminhos para a exploração futura da energia eólica offshore, ampliando o potencial sustentável brasileiro.

Esse movimento estratégico representa mais do que um avanço tecnológico. Ele simboliza um compromisso de longo prazo com a sustentabilidade, inovação e independência energética, permitindo ao Brasil aproveitar melhor seus vastos recursos naturais para a produção de eletricidade limpa e eficiente.

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O que torna esse aerogerador tão especial?

O novo aerogerador que será desenvolvido não é somente o maior do Brasil, mas também um marco para a inovação energética nacional. Com impressionantes 220 metros de altura – o equivalente a seis estátuas do Cristo Redentor empilhadas – e um peso de 1830 toneladas (comparável a 1660 carros populares ou 44 aviões Boeing 737), essa turbina será um verdadeiro colosso da engenharia.

O investimento total para o desenvolvimento do projeto será de R$ 130 milhões, financiados pela Petrobras, enquanto a WEG já iniciou o trabalho de engenharia e fabricação da estrutura.

Impacto na energia eólica nacional

Além de reforçar a geração onshore, esse projeto abre portas para o desenvolvimento da energia eólica offshore no Brasil. Atualmente, o país tem um enorme potencial para explorar turbinas marítimas, e essa iniciativa pode ser a base para futuros investimentos em usinas eólicas em alto-mar.

“O desenvolvimento desse aerogerador não é só um avanço tecnológico, mas um passo fundamental para consolidar a energia eólica como uma das principais fontes renováveis do Brasil”, afirmou João Paulo Gualberto da Silva, diretor superintendente de Energia da WEG.

O que é onshore e offshore?

A energia eólica onshore é gerada a partir da força dos ventos em terra firme, utilizando turbinas instaladas em áreas rurais, montanhosas ou planícies com boa circulação de ar. Esse modelo de geração é amplamente utilizado no Brasil e no mundo devido ao custo relativamente menor de instalação e manutenção, além da facilidade de conexão com a rede elétrica existente. No entanto, a energia onshore pode enfrentar desafios como variação dos ventos, limitações de espaço e impacto visual ou ambiental em áreas habitadas.

Já a energia eólica offshore é gerada no mar, onde os ventos são mais constantes e intensos, garantindo uma produção de eletricidade mais eficiente e previsível. Como as turbinas estão localizadas em alto-mar, há menos restrições de espaço e menor impacto para comunidades próximas. No entanto, o custo de implementação e manutenção é mais elevado, devido à necessidade de estruturas submersas, cabos submarinos e tecnologia especializada para operar em condições marítimas adversas.

A principal diferença entre os dois modelos está na localização e no aproveitamento dos ventos: enquanto a energia onshore é mais acessível e barata, a offshore tem maior potencial de geração e estabilidade, sendo considerada uma das grandes apostas para o futuro da energia renovável.

Por que essa parceria é tão relevante?

A colaboração entre WEG e Petrobras representa a união de duas empresas com grande expertise em seus setores:

? A WEG, fundada em 1961, é uma das principais fabricantes de equipamentos elétricos do mundo, produzindo motores, geradores, transformadores e sistemas de automação. A empresa tem ampliado cada vez mais seu foco em soluções de energia renovável.

? A Petrobras, embora historicamente associada ao setor de petróleo e gás, tem investido fortemente na transição energética, buscando diversificar suas operações e reduzir sua pegada de carbono.

Juntas, essas gigantes combinam tecnologia, recursos financeiros e conhecimento para impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento de soluções energéticas mais sustentáveis.

O que esperar para o futuro?

O projeto do aerogerador de 7 MW é mais do que um investimento isolado – ele simboliza um compromisso com a inovação e a sustentabilidade. Com essa parceria, o Brasil dá um passo importante na busca por um sistema energético mais eficiente, limpo e competitivo.

A expectativa é que esse avanço contribua para:

Maior competitividade da energia eólica no Brasil, tornando-a ainda mais viável economicamente.
Desenvolvimento da infraestrutura para energia eólica offshore, um dos mercados mais promissores do mundo.
Redução da dependência de combustíveis fósseis, fortalecendo o compromisso com a sustentabilidade.
Criação de novas oportunidades de negócios e empregos no setor energético.

O Brasil possui uma das melhores condições climáticas para geração de energia eólica do planeta, e essa parceria pode ser o pontapé inicial para uma revolução energética nacional.

Energia limpa: uma necessidade urgente

A crise climática global e a crescente demanda por eletricidade fazem com que a transição para fontes renováveis não seja mais uma opção, mas uma necessidade.

Projetos como esse da WEG e Petrobras são essenciais para acelerar essa mudança, garantindo que o Brasil aproveite todo o seu potencial energético de maneira sustentável e eficiente.

Com a promessa de um aerogerador de alto desempenho e inovação tecnológica, essa parceria pode ser apenas o começo de uma nova era para a energia eólica brasileira.


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