EUA mantêm liderança global em economia e inovação, dizem bancos

Goldman Sachs e JPMorgan reforçam otimismo com expansão do PIB americano e dinamismo empresarial.

Por Geisa Ferreira da Silva
17/01/2025 15h10 - Atualizado há 3 meses
EUA mantêm liderança global em economia e inovação, dizem bancos
Wall Street: centro financeiro que reflete a força e o dinamismo da economia americana. Foto: Freepik
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Goldman Sachs e JPMorgan afirmam que a economia dos EUA continua resiliente e inovadora, recomendando investimentos em ativos americanos. Com um PIB nominal de quase US$ 30 trilhões em 2024, os EUA superam a economia da Zona do Euro e Japão. Fatores como uma cultura de empreendedorismo, vantagens geográficas e um sistema político estável contribuem para essa robustez. A força do consumidor americano é vista como um motor importante para a economia global, e ambos os bancos sugerem aumentar a alocação em ações americanas, destacando sua promissora estabilidade e potencial de crescimento a longo prazo.

Dois dos maiores bancos de Wall Street, Goldman Sachs e JPMorgan, destacaram em relatórios recentes que a economia dos Estados Unidos segue como a mais resiliente, inovadora e inovadora do mundo. Ambos os bancos recomendam que os investidores continuem apostando em ativos americanos, reforçando a posição do país como o principal destino de capital global.

Números impressionantes da economia americana

Segundo as análises, o Produto Interno Bruto (PIB) nominal dos EUA alcançou quase US$ 30 trilhões em 2024, o que equivale ao dobro da economia da Zona do Euro. O mercado de ações e títulos americano, avaliado em US$ 79 trilhões, supera em oito vezes o do Japão, que ocupa a segunda posição.

O Goldman Sachs ressaltou que, em 2024, o PIB dos EUA cresceu US$ 1,4 trilhão — uma taxa de expansão 50% maior que a da China e 126% superior à Zona do Euro no mesmo período. Para os analistas do banco, essas diferenças são um indicativo de que nenhuma outra economia será capaz de ultrapassar o nível de robustez dos EUA, incluindo a China.

Fatores estruturais e resiliência econômica

O Goldman Sachs atribuiu ao desempenho dos EUA características estruturais que favorecem a economia, como:

  • Cultura de empreendedorismo e tolerância ao risco: um ambiente propício para inovação.
  • Vantagens geográficas: abundância de recursos naturais e posição estratégica.
  • Sistema político estável: mecanismos de governança que sustentam o crescimento.

Já o JPMorgan destacou o dinamismo empresarial como um dos motores de recuperação pós-pandemia. As mudanças trazidas pelo trabalho remoto e o aumento na criação de novas empresas contribuíram para o mercado, criando novas oportunidades de crescimento.

Consumo americano como motor global

Ambos os bancos apontam a força do consumidor americano como um dos pilares da economia global. Os padrões de gastos nos EUA permanecem acima da mídia mundial, impulsionando diversos setores. Apesar de uma redução nas taxas de poupança, as dívidas familiares estão em níveis historicamente baixos, reforçando o otimismo para os próximos anos.

Recomendação de investimento

O Goldman Sachs revisou suas projeções e sugeriu aumentar a alocação em ações americanas para 79% nos portfólios recomendados, 12 pontos percentuais acima do índice MSCI All Country World Index. O JPMorgan corroborou essa perspectiva, destacando que políticas monetárias flexíveis e uma taxa de desemprego estável devem sustentar o crescimento econômico dos EUA em 2025 e além.

Para os investidores, o recado é claro: o mercado americano permanece como o destino mais promissor para o capital global, representando estabilidade e potencial de crescimento a longo prazo.


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