A economia da China cresceu 5% em 2024, atingindo a meta do governo e totalizando um PIB de 134,9 trilhões de yuans. O quarto trimestre registrou um crescimento de 5,4%, impulsionado pela recuperação de setores como agricultura e serviços, apesar do desafio da desaceleração do setor imobiliário e da demanda global. Para 2025, espera-se um crescimento moderado, com o governo planejando adotar políticas flexíveis para promover inovações e consumo interno, mantendo foco nas reformas estruturais.
A economia da China registrou um crescimento de 5% em 2024, cumprindo a meta estipulada pelo governo e superando as diferenças de mercado para o último trimestre do ano. Segundo dados divulgados pelo Departamento Nacional de Estatística (DNE), o Produto Interno Bruto (PIB) totalizou 134,9 trilhões de yuans, equivalente a aproximadamente R$ 115,18 trilhões.
No quarto trimestre, o PIB cresceu 5,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, refletindo um ritmo de recuperação mais acelerado do que o esperado. O desempenho reforça os esforços de estabilização econômica do governo, diante de desafios como a desaceleração do setor imobiliário e a diminuição da demanda global por exportações.
O relatório também aponta avanços significativos em diversos setores. A produção agrícola apresentou crescimento expressivo, resultado de políticas públicas focadas na segurança alimentar e no aumento da produtividade rural.
Além disso, o setor de serviços, que inclui tecnologia e consumo interno, continua desempenhando um papel essencial na economia, enquanto as remessas enfrentam os impactos das dificuldades comerciais e da desaceleração econômica global.
Apesar do crescimento atrasado às metas, a economia chinesa ainda enfrenta desafios importantes, como o enfraquecimento do mercado imobiliário, um dos pilares históricos do crescimento do país. Além disso, a recuperação do consumo interno é considerada lenta, apesar dos incentivos governamentais para planejar os gastos das famílias.
Outro ponto de atenção é a dívida pública crescente e os esforços contínuos para reduzir o endividamento em empresas estatais e governos locais, sem prejudicar os investimentos em infraestrutura e programas sociais.
Para 2025, os especialistas projetam um crescimento moderado, com o governo chinês devendo adotar políticas mais flexíveis para estimular setores estratégicos, como inovação tecnológica, energia renovável e consumo doméstico. A continuidade do compromisso com reformas estruturais e abertura econômica será essencial para manter a competitividade global do país.
Com o crescimento de 5% em 2024, a China reforça sua posição como segunda maior economia mundial, ainda distante do PIB dos Estados Unidos, mas consolidando seu papel de liderança no cenário global.