Donald Trump tomou posse em 20 de janeiro e assinou diversas ordens executivas, destacando a declaração de emergência na fronteira com o México, a retirada dos EUA do Acordo de Paris e o perdão a 1.500 envolvidos no ataque ao Capitólio em janeiro de 2021. Ele revogou várias políticas da administração Biden, reforçou a liberdade de expressão, encerrou o trabalho remoto no governo e congelou contratações. Além disso, anunciou a criação do Departamento de Eficiência Governamental e intensificou a exploração energética. As ações refletem sua agenda de endurecimento nas políticas de imigração e nacionalismo econômico.
O presidente Donald Trump tomou posse nesta segunda-feira (20) e iniciou seu novo mandato assinando uma série de ordens executivas que, segundo a Casa Branca, fazem parte das prioridades do governo. Entre os atos, destacam-se a declaração de emergência na fronteira com o México, a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris, o perdão presidencial aos envolvidos no ataque ao Capitólio de 6 de janeiro de 2021 e a criação de um novo departamento governamental.
As ações foram divididas em três momentos: logo após a posse no Capitólio, em um evento com apoiadores em um ginásio, e, por fim, no Salão Oval da Casa Branca. Confira os principais decretos assinados por Trump.
Após prestar juramento, Trump iniciou sua gestão nomeando indicados para cargos estratégicos na Casa Branca e determinando que a bandeira americana seja hasteada em mastro completo durante todas as cerimônias de posse presidencial.
No segundo momento do dia, Trump fez uma série de anúncios em um ginásio com seus apoiadores. Entre as medidas assinadas, destacam-se:
Revogação de políticas do governo Biden. Confira os atos anulados
Liberdade de expressão: Um decreto destacou a garantia da Primeira Emenda da Constituição, com foco no combate ao que Trump chamou de "censura em redes sociais" promovida pela administração anterior.
Fim do trabalho remoto no governo federal: Um memorando foi publicado exigindo o retorno presencial dos funcionários e a revisão de todos os acordos de trabalho remoto em órgãos governamentais.
Congelamento de contratações: Foi implementado um bloqueio imediato na contratação de novos funcionários civis no governo.
Redução do custo de vida: Trump instruiu agências federais a adotarem medidas para reduzir preços e custos básicos para a população americana.
Na última etapa do dia, no Salão Oval, Trump assinou decretos mais abrangentes e polêmicos. Veja os destaques:
Perdão presidencial aos envolvidos no ataque ao Capitólio:
Declaração de emergência na fronteira com o México:
Saída do Acordo de Paris:
Criação do Departamento de Eficiência Governamental:
Declaração de emergência no setor energético:
Saída da Organização Mundial da Saúde (OMS):
Reconhecimento binário de gênero:
TikTok:
Trump declarou emergência na fronteira sul, liberando recursos para reforçar a fiscalização e retomar a construção do muro entre os EUA e o México. Programas que permitiam a entrada de estrangeiros por motivos humanitários foram encerrados, e o aplicativo utilizado para agendar entrevistas de asilo foi desativado, cancelando todos os agendamentos.
Os cerca de 1.500 perdoados incluem investigados e condenados por crimes relacionados ao ataque ao Capitólio, entre 6 e 20 de janeiro de 2021. A medida também orienta o arquivamento de processos em andamento.
Além da saída do Acordo de Paris, Trump revogou sanções que proibiam perfurações para petróleo no Ártico e na costa americana, alegando que tais restrições prejudicam a competitividade energética dos Estados Unidos.