A robótica tem sido um dos pilares do avanço tecnológico global, revolucionando setores industriais e serviços essenciais. Sua aplicação aprimora a produtividade e a eficiência, e impacta diretamente o cotidiano das pessoas, tornando as máquinas cada vez mais presentes na sociedade.
O desenvolvimento acelerado dessa tecnologia é impulsionado por avanços na inteligência artificial (IA), que permitem a criação de robôs mais inteligentes, autônomos e capazes de interagir com humanos de maneira natural.
A IA está transformando os robôs de meros operadores automatizados para agentes de decisão, capazes de realizar diagnósticos médicos, dirigir veículos autônomos e até atuar em operações logísticas complexas.
Essa evolução promete redefinir o futuro da economia global, com impactos diretos em áreas como saúde, educação, transporte e segurança. No entanto, também levanta desafios como a necessidade de novas regulamentações e o risco de desemprego em setores altamente automatizados.
O portal Janela do Amanhã elencou para você os cinco países que estão liderando essa revolução tecnológica e moldando o futuro da robótica global.
A Coreia do Sul é, atualmente, o país com a maior densidade de robôs do mundo, com mais de 1.000 unidades para cada 10.000 trabalhadores.
Esse número é impulsionado pelo forte setor eletrônico e automobilístico, com empresas como Samsung e Hyundai liderando a automação industrial.
Além da indústria, o país também avança na robótica de serviços, com robôs sendo usados em hospitais, no atendimento ao público e em serviços administrativos.
O governo sul-coreano também está investindo significativamente em inteligência artificial (IA) para consolidar sua liderança global em robótica até 2030.
Singapura ocupa a segunda posição em densidade robótica, com 730 robôs por 10.000 trabalhadores. A cidade-Estado se destaca pela estratégia "Smart Nation", que incentiva a inovação e a automação em vários setores, incluindo logística, manufatura e serviços públicos.
Os avanços incluem armazéns automatizados, sistemas de transporte inteligentes e o uso crescente de robôs no setor doméstico e na saúde, auxiliando idosos e melhorando a qualidade de vida da população.
A Alemanha é o país líder em robótica industrial na Europa, com 415 robôs para cada 10.000 trabalhadores. O setor automobilístico é o principal impulsionador desse crescimento, com montadoras como Volkswagen, BMW e Mercedes-Benz investindo na automação para aumentar a produtividade e a precisão.
Um diferencial alemão é o avanço na robótica colaborativa, com os chamados "cobots" (robôs colaborativos) sendo amplamente utilizados em linhas de produção flexíveis. O país também investe em robôs para a agricultura, saúde e lares, ampliando o impacto da tecnologia na sociedade.
O Japão é uma das nações mais tradicionais na robótica, com 397 robôs por 10.000 trabalhadores. Empresas como Toyota, Honda e Sony são pioneiras na integração de robôs nas indústrias automobilística, eletrônica e de entretenimento.
Devido ao envelhecimento da população, o Japão também tem se concentrado na robótica para a saúde e assistência social. Os robôs sociais, como o famoso Aibo (cão-robô da Sony) e o Pepper (robô assistente da SoftBank), estão se tornando cada vez mais comuns nos lares e hospitais japoneses.
5. China: O maior mercado mundial de robôs industriais
A China tem a maior quantidade de instalações de robôs industriais do mundo, com mais de 276 mil unidades instaladas em 2023, representando mais de 50% do mercado global.
O país está em uma corrida para automatizar sua indústria, especialmente nos setores eletrônico, automobilístico e de bens de consumo.
O governo chinês lançou a estratégia "Made in China 2025", que busca reduzir a dependência tecnológica externa e impulsionar o desenvolvimento próprio de robôs inteligentes e IA. Além da indústria, startups chinesas estão criando robôs para uso doméstico e serviços, ampliando o mercado e tornando a China uma referência global em inovação robótica.
Se avançarmos a lista para o top 10 temos na sequência: Suécia, Hongkong, Suíça, Taiwan e Estados Unidos.
A expansão da robótica será amplificada pela Internet das Coisas (IoT), criando ecossistemas onde máquinas podem se comunicar entre si de forma autônoma, otimizando processos e reduzindo desperdícios. Essa conectividade permitirá avanços em cidades inteligentes, agricultura de precisão e sistemas de transporte autônomo.
Entretanto, a crescente automação levanta preocupações quanto ao desemprego tecnológico. Setores como manufatura, atendimento ao cliente e transportes já sentem os impactos da substituição da mão de obra por máquinas. Isso exige uma requalificação da força de trabalho e políticas governamentais que garantam uma transição equilibrada para essa nova realidade.
Apesar dos desafios, o futuro da robótica promete uma sociedade mais eficiente, conectada e inovadora. O equilíbrio entre automação e bem-estar social será essencial para garantir que os benefícios da tecnologia sejam amplamente distribuídos.