O Vale da Morte, na Califórnia, é o lugar habitado mais quente do mundo, registrando a temperatura recorde de 56,7 °C em 1913 e uma média de 45 °C. Apesar das condições extremas, algumas famílias vivem na região, adaptando suas casas para lidar com o calor intenso.
O local atrai turistas, que precisam se hidratar bem e se proteger do sol.
A geografia do vale, cercado por montanhas e com baixa umidade, intensifica o calor, criando um ambiente extremamente árido. Embora existam regiões mais quentes, como o Deserto de Lut e o Deserto de Sonora, elas não são habitadas permanentemente.
Enquanto o Brasil enfrenta uma onda de calor com temperaturas que muitas vezes ultrapassam os 40 °C, há lugares no mundo onde o extremo calor faz parte da rotina diária. O Death Valley, ou Vale da Morte, na Califórnia, EUA, é oficialmente reconhecido pelo Guinness World Records e pela Organização Meteorológica Mundial (WMO) como o lugar habitado mais quente do planeta.
Em 13 de julho de 1913, durante o verão no hemisfério norte, as tarifas no Vale da Morte registraram impressionantes 56,7 °C, marcando o recorde histórico de temperatura mais alta já medida. Embora esse valor seja extremo, o calor por lá é constante: a temperatura média gira em torno de 45 °C.
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Apesar das condições severas, algumas famílias vivem no Vale da Morte, principalmente aquelas envolvidas na administração e conservação do Parque Nacional da região. As casas são projetadas para suportar o calor, com isolamento térmico especial, ventilação eficiente e sistemas avançados de resfriamento.
A região atrai turistas curiosos em conhecer um dos ambientes mais extremos da Terra. Para quem visita o local, a hidratação constante e a proteção contra o sol são indispensáveis.
A localização e a geografia desempenham um papel crucial na intensidade do calor do Vale da Morte. A região está situada num vale cercado por montanhas, o que dificulta a circulação de ar e retém o calor na área. Além disso, a alta pressão atmosférica intensifica as temperaturas, comprimindo a ar na superfície.
Outro fator é a baixa umidade. A falta de chuvas na região resulta em um solo extremamente seco, que absorve e irradia o calor de forma intensa. A combinação de sol forte e baixa umidade transforma o Vale da Morte em uma verdadeira "fornalha natural".
Embora o Vale da Morte seja o local habitado mais quente do mundo, há regiões desérticas que atingem temperaturas ainda mais extremas, mas sem presença humana permanente.
O Deserto de Lut, no Irã, e o Deserto de Sonora, que se estende entre o México e os Estados Unidos, são exemplos de lugares ainda mais quentes. Em ambos, foram registradas temperaturas de 80,8 °C, valores que excedem qualquer limite para a sobrevivência humana. Esses ambientes extremos permanecem praticamente inabitados devido às condições climáticas severas.
O Vale da Morte, no entanto, continua como o único local habitado que desafia os limites do calor e serve como um lembrete das forças impressionantes da natureza.